Tempo Perdido

Não sei mais o que faço
Nem mesmo quando faço
Tempo parece indiferente
Meu corpo nem mais sente

Alma irrelevante
Coração avante
Nos confins da escuridão
Meu inimigo, o tempo, meu dragão

Sentado em minha poltrona
Vejo relógio em aurora
Céus desbravados
Humanos insinuados

Dias correm devagar
Tentativa de ser exemplar
Quando o tempo parar de me marcar
Finalmente vou parar de colapsar

(24/04/2018)


You'll only receive email when they publish something new.

More from Caio Cruz
All posts