receita do caos #1

Na mega-corp, onde cada acesso é dose controlada de veneno digital, jaulas avermelhadas com cada cadeado muito bem justificado, passei 2 meses desarmando um glitch perdido num sub-microssistema carcomido. Resultado? Uma reunião cinza, cheia de acenos automáticos e sorrisos de protocolo. Entenderam o problema? Talvez. Vão resolver? Duvido. O mais provável é nascer mais uma cadeia de burocracias, tickets zumbis, relatórios que ninguém vai ler e registros destinados ao esquecimento binário.

E o cliente? Peça decorativa. Invocado no discurso, descartado na prática. Sirene toca: próxima pauta, próximo teatro, próximo ciclo de caos embalado como ordem.

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