Assumo, não por isso

Não que eu não tenha assumido antes, mas agora foi pleno. Singular, corrente, usado em argumentação, a racionalização que me trouxe a verdade antes percebida.

É claro que a experiência é boa. Qualquer tipo de experiência é rica em algo, seja ela ruim ou boa. Lembra senhor, quando dizia que “eu sei que a experiência daqui é boa”? Porém, sempre acompanhado por um porém. Você ainda lembra, ou já passou como todos os outros? Já passou.

Nada fará a experiência ser boa, pois ela não foi. Sofri como nunca sofri, enfrentei maneiras que não esperava enfrentar e cresci. Cresci como subordinado e além da subordinação, o que vocês não queriam. Lembra segundo senhor, quando o medo era preponderante até quando não estivesse na experiência? Eu saí da experiência, a sua não saiu de mim. Está saindo.

Não queria assumir para não atribuir créditos a vocês. Não foram vocês que fizeram essa experiência valer de algo, foi ela que foi útil em algum aspecto para mim. Meu sofrimento foi bom para mim, em si. De vocês, só proveio. Conheço o que vocês me diziam, mas era errado. Vocês não foram bons, minha experiência foi boa. De créditos, vocês nada têm.

Ousado ainda atribuir créditos positivos a nomes ruins, onde eram atribuídos aos berros e enfincados como um ferro num coração inocente. A solidão é positiva, senhores? Se sentir muito sozinho, incomparavelmente a eterna vida passada, é positivo? Causam solidão os senhores. O que dessa solidão é positivo não surgiu das suas atitudes negativas.

Vocês que me deixem em paz agora, ainda que espero respostas para todas essas pontuações acima.

Não consigo deixar vocês em paz.