Impermanências

A alegria da existência
Não encontrei em mim
Fui persegui-la em ti
E ela também escapou

Busquei-a nas catedrais
Mas aos discursos e aos cânticos
Não me apegava jamais

Talvez então nos vícios
Ela decida se enraizar
As apostas, a bebida e os suplícios
Só me fizeram amargurar

As telas do consumo falaram
Que a felicidade lá é permanente
Vendi a alma ao banco
E permaneci descontente

Donde está essa bendita?
Seu sabor era promessa
Para matar a sede maldita

Onde verei esse oásis?
Seu refresco era esperado
Para saciar apetites vorazes

Absorta nessa novela
Me perdi e te perdi
Pouco ouvi do coral
Não saboreei a pinga
Nem o produto comercial


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