Me dê absolvição

Meus crimes
Quase todos eles
Foram imaginados por um criativo conservador
Que fez morada no meu peito

O morador acusou
Eu dei minha sentença
E já me dirigia às grades

Por sorte do destino
Surgiu sensata advogada
A qual decidiu em meu ouvido soprar
Que antes de aceitar a condenação
Eu poderia tentar falar

Recorri ressignificando
Tateando se o criativo acusador
Entendia mais de mim
Do que eu mesma

Parei de aceitá-lo
Vem, escuta aqui
As algemas se abrindo!


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