Rubi I

Aquele pai
o pra sempre novo
mandou-a mastigar

Com voracidade, vamos!
Absorver a vida
como uma refeição
que até possui vários pratos
Contudo, o restaurante
de decoração caótica
vai logo fechar a cozinha

Os caninos mordazes
Perfuraram a carne
Sentindo o calor
Que escorria
Pela grande boca
E por suas beiradas

Pedaços rasgados
Com sabores de pecado
Que alimentaram
Apesar de machucar

A salivar, surpreendida
A morte encontrou a língua
Extasiada pelo real
Seu apetite, assim, nasceu
És tu, ó, canibal!

*Um poeminha sobre Rubi Canibal, personagem de RPG


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