Transparência Ficcional

Descobri que as histórias de Simone
Falavam da vida que livre vivera
Sylvia, em sua triste beleza,
Trilhou o mesmo caminho

Charlotte, destruída
Foi outra amiga azul
Que usou do mesmo papel
Ou seria tudo amarelo?

Jack cumpriu a tarefa na estrada
Ferrante, nas ruas de Nápoles
Bukowski, nos copos de bebida

Como imaginar o distante?
O âmago transparece
Tão cru, tão tolo
Sem forma, mas sempre forte!

Ah, pobre do poeta
Iludido em sua fantasia
Que acha que fala do outro
Com seu rosto estampado
Na ponta da caneta


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