Poema ao "sinamão"

A sombra fazia morada
A abrigar passinhos travessos
Em seus galhos, tão antigos
E no tronco super espesso

Servia de esconderijo
De paz aos miúdos felizes
Era também fortaleza
E goleira de aprendizes

Tão grande aos pequenos
Sua cepa virava três
Engolia martelos e carrinhos
Conforme as folias da vez

Até leitora abrigava
Nos recantos da madeira
Ah, frondosa árvore
Nessa vida ligeira

As crianças de outrora
Cresceram, foram embora...

As memórias dessa árvore
Só tenho as que vivi
Que ela guarde na memória
A alegria sentida ali

*Ao cinamomo da minha infância.


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