Nada

Vamos todos morrer, o rico, o pobre, o pedreiro, o político... No fim monta-se o circo todo, há lágrimas, cânticos, o padre faz palhaçadas, sai caixão aos solavancos, um acontecimento! Só isso (a morte) devia ser o suficiente para nos aproximar e fazer amar o quanto for possível, mas não. Nós vivemos aterrorizados/adormecidos pelas trivialidades do dia a dia – clicks, likes e piscadelas do fortuito. Resumindo, somos inteiramente consumidos por nada.


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